sexta-feira, março 09, 2007

Ser Policia em Portugal... Santos ou Sadomasoquistas?

Faro: Ordem de detenção nas urgências
Tentou pegar fogo a polícia no hospital

À espera de consulta nas Urgências do Hospital Distrital de Faro, anteontem de manhã, o doente aborrecia-se. A seu lado, um agente da PSP local, em serviço gratificado, atraiu-lhe a atenção. Começou por lhe espetar o dedo no braço e pressionou. O polícia perguntou-lhe se desejava alguma coisa. Ele não respondeu e voltou a insistir. Foi então que as coisas azedaram. Instado a “parar com aquilo”, o doente tirou o isqueiro que trazia no bolso e tentou atear fogo ao blusão do agente, que mal teve tempo para se afastar antes das chamas deflagrarem.

O caso não ficou, contudo, por aqui. Obrigado, pelo polícia, a sentar-se numa cadeira das Urgências, o doente começou a insultá-lo, pelo que lhe foi dada ordem de detenção.Nesse momento, pouco passava das 08h30, mas a situação, em que a paciência do polícia foi largamente testada, acabou por se prolongar até às 16h10, altura em que o doente (nota pessoal: FODASSE!!!) – cuja patologia não chegou a ser divulgada, embora se admita que possa sofrer de perturbações psíquicas – teve alta do hospital e foi conduzido à esquadra policial. Ao longo das oito horas em que permaneceu nas Urgências, o doente continuou, de acordo com fonte do Comando Distrital da PSP de Faro, a insultar o agente, não tendo nunca dado uma explicação para o seu procedimento. Segundo a mesma fonte, o detido, de 56 anos de idade, é cozinheiro de profissão e reside na capital algarvia. Quanto ao agente da PSP, que não está autorizado a prestar declarações sobre o caso, tem cerca de 30 anos, dos quais os últimos dez inseridos naquela força de segurança.O detido foi ontem apresentado ao Tribunal Judicial de Faro, tendo o caso passado a inquérito, pelo que estão em curso investigações com vista ao total apuramento dos factos ocorridos em plena Urgência.Contactada pelo CM, fonte do Hospital Distrital de Faro esclareceu que a situação “não comprometeu o funcionamento do Serviço de Urgência”, não prestando mais declarações.

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